sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Agricultura Mundial - 2° ano C - vespertino

Boa tarde pessoal!
ATIVIDADES VALENDO PONTOS PARA SOMAR NAS AVALIAÇÕES MENSAIS

01- (CEFET-MG) A questão refere-se ao trecho abaixo.

”Necessitamos que o mundo conheça o verdadeiro custo que está por trás de uma uva, de um melão ou de um kiwi; não podemos permitir que chegue aos mercados do mundo o produto de nosso trabalho,
tornando vulneráveis os direitos trabalhistas, os direitos das mulheres. Esse custo tem nome, de Olívia, Maria, Nelly, Rosa, Flor, Carmen, e muitas outras, que significam jornadas intermináveis, baixos salários, contratistas maltratadores, não pagamento de impostos, ausência de contrato de trabalho, exposição a praguicidas e enfermidades trabalhistas.”

(Depoimento de mulheres chilenas em sua II Assembleia Nacional de Mulheres Assalariadas Temporárias da Agroexportação de Valparaíso. In: PORTO-GONÇALVES, Carlos W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006. p. 283-284.)

Nesse contexto, é INCORRETO afirmar que

a) a apropriação do trabalho pelo sistema capitalista sinaliza um processo de precarização das condições de vida.
b) as promessas da Revolução Verde para a área social foram ineficazes, ampliando a desigualdade na Divisão Internacional do Trabalho.
c) a pauta de exportação tem estado vinculada aos interesses industriais, alterando a lógica na prioridade alimentar entre humanos e animais.
d) a subcontratação temporária ocorre frequentemente pela necessidade sazonal de trabalho na monocultura, intensificando as disparidades sociais e espaciais.
e) o uso de Organismos Geneticamente Modificados são alternativas para crescimento da produção, demandando o emprego generalizado de química mais intensa.



02- (UFSM) "Dois terços das pessoas que vivem com menos de 1 dólar por dia moram e trabalham em áreas rurais. Os mercados em que operam, os seus meios de subsistência e as suas perspectivas para escapar à pobreza são afetados diretamente pelas regras que governam o comércio de produtos agrícolas. O problema básico a tratar nas negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) sobre agricultura pode ser resumido em poucas palavras: subsídios dos países ricos. Na última
rodada das negociações sobre o comércio mundial, os países ricos prometeram cortar os subsídios agrícolas. Desde então, aumentaram-nos (...)".

ONU-PNUD. Informe sobre desarollo humano 2005. Madri: Mundi Prensa, 2005. p. 11.


I. Os países ricos, além de subsidiar os seus produtos, impedem uma participação mais justa aos países pobres, no comério mundial.
II. No texto, os países ricos prometeram reduzir os subsídios a seus produtores; no entanto, aumentaram-nos, conforme demonstrado, também, na figura.
III. Ambos contêm a ideia de que o aumento dos subsídios nos países ricos aumenta os preços de compra dos produtos no mercado internacional, favorecendo as perspectivas de diminuir a pobreza em áreas rurais.

A respeito do texto e da figura, são feitas as seguintes afirmações:

Está(ão) correta(s)

a) apenas a II.
b) apenas I e II.
c) apenas I e III.
d) apenas III.
e) I, II e III.



 03- VAI TER PARA TODO MUNDO?
(UEMG)

especial5

O preço dos alimentos disparou, e o aumento médio no mundo passa dos 80%. A crise atual, a pior dos últimos trinta anos, decorre de uma combinação de causas: colheitas ruins, especulação de preços, aumento excepcional do barril de petróleo e a explosão dos biocombustíveis. Mas, o que ajudará a perpetuar o problema é o aumento do consumo de alimentos, sobretudo na China e na Índia, as locomotivas asiáticas que, juntas, têm mais de um terço da população mundial.

André Petry, Revista Veja – 28 de maio de 2008

Analisando este texto e os dados da ilustração, acima, só não é CORRETO afirmar que
a) a atual trajetória econômica, demográfica e ambiental do mundo é insustentável.
b) a previsão é que, em 2050, seremos 9,2 bilhões de pessoas, ou seja, 2,5 bilhões de habitantes a mais, em relação à população atual.
c) o simples crescimento da população mundial traz grande impacto nos estoques de comida.
d) a escassez de comida está sendo controlada pela distribuição eqüitativa dos alimentos entre as nações do mundo.

04- (UFJF) Observe o mapa a seguir:


Disponível em <http://ambiente.hsw.uol.com.br/agricultura-organica1.htm>. Acesso em 30/10/2008.

O aumento das áreas que cultivam produtos orgânicos deve-se ao crescimento da demanda por esses produtos em todo o mundo. Os fatores mais importantes para o crescimento dessa demanda referem-se à
a) inversão de capital urbano-industrial no meio rural e à facilidade de transporte marítimo.
b) contaminação dos mananciais, às diversas formas de erosão e ao custo da mão-de-obra.
c) destruição dos cultivos tradicionais pelas catástrofes naturais e ao crescimento populacional.
d) escassez de produtos agrícolas durante a entressafra e elevados custos da cesta básica.
esegurança alimentar, às preocupações ambientais e ao melhor sabor dos alimentos.


05- (UNIFEI) A chamada Revolução Verde promoveu grande aumento da produtividade em diferentes regiões agrícolas do planeta, por meio do uso de fertilizantes químicos, agrotóxicos e sementes selecionadas. Apesar do desenvolvimento técnico e econômico, a Revolução Verde provocou conseqüências ecológicas e sociais. Assinale a alternativa incorreta.

a) A utilização de fertilizantes e de agrotóxicos tem por objetivo aumentar a produtividade e evitar quebra na safra.
b) Os fertilizantes e agrotóxicos são levados pela chuva para os córregos e rios, prejudicando o equilíbrio ecológico de seus ecossistemas.
c) Houve um enriquecimento tanto da flora quanto da fauna silvestre, devido a grande utilização de fertilizantes e produtos químicos.
d) Devido à utilização de fertilizantes e agrotóxicos, os produtos cultivados são mais vigorosos e abundantes.

06- (UFSJ) Sobre o aumento no preço dos alimentos que atingiu grande parte do mundo, no primeiro semestre de 2008, é CORRETO afirmar que ele se associa
a) ao forte incremento do consumo de alimentos por parte de países emergentes de grande população, como é o caso dos países situados no norte da Europa.
b) ao aumento dos custos da produção agrícola como decorrência do aumento do petróleo e dos fertilizantes.
c) à quebra de safras em vários países produtores de grãos atingidos por secas prolongadas provocadas pelo efeito estufa.
d) ao aumento da produção de biocombustíveis e o fim dos subsídios agrícolas em países ricos, como os EUA e países da UE (União Européia).

07- (UEMG) A partir do final do século XIX, o consumo de alimentos pela população e de matérias primas agrícolas, pelo setor industrial, atingiu patamares sem precedentes na história das sociedades. Nesse contexto estabeleceu-se a chamada agropecuária comercial moderna. Em relação à agropecuária comercial moderna, todas as afirmações constantes das alternativas a seguir estão corretas, EXCETO:

a) Nesse sistema agrícola, grande parte das propriedades rurais é administrada como uma empresa.
b) O nível de tecnicismo aplicado na agropecuária comercial moderna dispensa a mão-de-obra especializada.
c) Os altos custos dos equipamentos e dos insumos fazem com que a agropecuária moderna seja viável, especialmente em médias e grandes propriedades rurais.
d) A agropecuária moderna é caracterizada pelo uso intensivo de recursos tecnológicos no campo.




08- (UNEAL) A pecuária em que o rebanho é criado obedecendo a métodos modernos que permitem uma seleção do gado para o corte, reprodução ou leite, utilizando pasto plantado e rações suplementares, é denominada:

a) Pecuária Intensiva.
b) Pecuária Extensiva.
c) Pecuária Nômade.
d) Pecuária Ultra-extensiva.
e) Pecuária de espaços semi-áridos.



09- (UFAL) A humanidade desenvolveu a agricultura em diferentes momentos e lugares. Considere as características do desenvolvimento agrícola em um determinado país:

A partir da segunda metade do século XIX, a agricultura obteve um grande desenvolvimento que resultou do seu caráter competitivo no plano externo, combinado a diversos fatores internos como a presença de imigrantes, a expansão territorial, os solos férteis e a rápida modernização e mecanização da agricultura. O país é o principal representante da moderna agricultura de excedentes, especializada,
especulativa e de mercados.

O texto refere-se à agricultura

a) dos Estados Unidos.
b) da Argentina.
c) da Rússia.
d) da Austrália.
e) da Índia.

10- (UFPE) A agropecuária é uma das mais antigas atividades da história da humanidade, tendo passado ao longo da sua evolução por uma série de transformações.  Em relação a esta atividade, analise o que se afirma a seguir.

(   ) Apesar da grande produção de grãos existente no planeta, uma parcela considerável da população mundial é atingida pela fome. Este flagelo é produto muito mais de fatores políticos e econômicos, estando presente, muitas vezes, em países que são grandes produtores e exportadores de grãos.
(   ) Os fatores de produção agrícola são: terra, capital e trabalho. Dependendo do maior ou menor emprego desses fatores, a atividade agrícola é classificada como extensiva ou intensiva.
(   ) Na agricultura intensiva, o aumento da produtividade é alcançado com a incorporação de novas terras ao processo produtivo.  3-3) A distribuição da população economicamente ativa por setores produtivos, nos países centrais, revela que é o setor primário, onde se encontra a atividade agropecuária, aquele que absorve menos mão-de-obra.
(   ) O agronegócio da fruticultura, no Vale do São Francisco, permite a presença, no meio rural, não apenas da atividade agrícola mas também de atividades dos setores secundário e terciário, relacionadas ao processo de produção que aí se desenvolve.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Violência entre homens e mulheres


Violência Doméstica entre homens e mulheres...

Violência doméstica…Contra os homens!

Seg, 19 Mai, 07h37
Washington, 19 mai (EFE) -
O senso comum considera a violência doméstica como um tipo de crime que só ocorre com as mulheres, mas quase 30% dos homens dizem que foram vítimas deste tipo de abuso, segundo uma pesquisa publicada pela revista "American Journal of Preventive Medicine".
"A violência doméstica sofrida pelos homens é pouco estudada e freqüentemente está escondida, quase tanto como se escondia a violência contra as mulheres há uma década", disse o autor principal do estudo Robert Reid, do Centro para Estudos da Saúde Group Health em Seattle (Washington).
Os pesquisadores entrevistaram por telefone mais de 400 homens adultos que eram pacientes do Group Health e descobriram que quase 30% tinham sido vítimas da violência doméstica em algum momento de suas vidas.
A extensão da violência doméstica contra os homens não é um fenômeno exclusivo dos Estados Unidos: a Pesquisa de Crimes do Reino Unido no período 2001-2002 descobriu que quase 20% dos incidentes foram denunciados por vítimas masculinas, e que na metade destes casos o abuso tinha sido cometido por uma mulher.
Para o estudo do Group Health, os pesquisadores incluíram na violência doméstica tapas, golpes, pontapés e o abuso não físico como ameaças, frases continuamente depreciativas ou insultantes, e conduta controladora.
O artigo indicou que estudos anteriores respaldam a nova pesquisa e afirmam ainda que os homens, freqüentemente, podem se recusar a usar a força física para se defender, e é pouco provável que denunciem o abuso.
A pesquisa dirigida por Reid determinou que os homens mais jovens são duas vezes mais favoráveis a denunciar um abuso recente que os homens com mais de 55 anos.
"Pode ser que isto se deva a que os homens mais velhos sejam mais reticentes a falar do assunto", assinalou Reid.
Entre os resultados da pesquisa está que 5% dos homens indicaram uma experiência de violência doméstica no último ano e quase 30% disseram que tinham sido vítimas do abuso em algum momento de suas vidas.
Os pesquisadores determinaram que a violência doméstica tem conseqüências graves e de longo prazo sobre a saúde mental dos homens.
"É provável que na violência doméstica as mulheres sofram mais abuso físico que os homens", apontou Reid. "Mas o abuso não físico também pode fazer um dano durável".
Os sintomas de depressão foram quase três vezes mais comuns nos homens adultos que tinham experimentado abuso que entre aqueles que não o sofreram, e a depressão era ainda mais grave entre os homens que foram vítimas de agressão física.
Um dos mitos comuns sobre o abuso sofrido pelos homens é que a pessoa afetada tem liberdade para sair da relação abusiva.
"Sabemos que muitas mulheres acham difícil sair de uma relação abusiva especialmente se têm filhos e não trabalham fora de casa", disse Reid.
"O que nos surpreendeu foi descobrir que a maioria dos homens em situações de abuso também ficam no casamento, apesar de múltiplos episódios durante muitos anos", acrescentou.

violência doméstica matou 35 mulheres em oito meses

01h13m

Agostinho Santos
foto Leonel de Castro/JN
Violência doméstica matou 35 mulheres em oito meses
Este ano, já morreram mais 10 pessoas que em 2007
Foram 35 as mulheres vítimas de violência doméstica que acabaram assassinadas às mãos dos companheiros, de Janeiro a Agosto deste ano. Em apenas oito meses foram mortas mais dez do que em todo o ano de 2007.
Os distritos de Lisboa e Porto são os de maior incidência de homicídios de mulheres vítimas de violência doméstica. O JN apurou, junto do Observatório de Mullheres Assassinadas (OMA), um departamento da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que é Lisboa que está no topo, tendo-se registado sete homicídios este ano, seguindo-se o Porto (seis), Açores (quatro), Coimbra e Setúbal (ambos com três), Aveiro, Portalegre e Viseu (dois) e Braga, Castelo Branco, Évora, Leiria, Santarém, Viana do Castelo, todos com um.
Apesar de estar em segundo lugar no macabro ranking, o número de vítimas no distrito do Porto é significativo, tendo em conta que tem consideravelmente menos habitantes que o distrito de Lisboa.
De acordo com a mesma fonte, a faixa etária mais atingida situa-se no apatamar entre os 24 e 35 anos, com um total de 13 vítimas, o que contraria a tendência verificada em anos anteriores, uma vez que as mulheres assassinadas eram mais velhas.
Ainda assim, foram mortas oito mulheres com idades compreendidas entre os 36 e os 50 anos e igual número de mortes em mulheres com mais de 50 noas. Dos 18 aos 23 anos registaram-se três homicídios, precisamente o mesmo número de mulheres cuja idade se desconhecia.
Refira-se ainda que, associados a estes 35 homicídios, se registaram mais quatro mortes, todos homens, que se encontravam nas imediações dos crimes.
Por outro lado, também entre Janeiro e finais de Agosto, houve 52 tentativas de homicídio a mulheres. Associadas a estas tentativas, e para além das mulheres que constituiam o alvo prioritátio, há que somar outras 12 vítimas. Em 2007 tinham ocorrido 57 tentativas que, para além das mulheres, causaram seis vítimas associadas.
A maior parte dos homicídios acontece durante o fim-de-semana e o mês de Agosto é o que regista mais casos.
A grande maioria dos crimes é praticada por maridos, ex-maridos, namorados ou ex-namorados, mas em quase todos os casos já se verificavam processos de separação ou de divórcio.
Fonte: JN

Desigualdades no mercado de trabalho


As desigualdades salariais entre homens e mulheres

Apesar da importância e da participação crescente da mulher na vida do  País, o certo é que persistem desigualdades entre homens e mulheres, e que o peso de algumas tende até a aumentar. Neste estudo chama-se a atenção para duas dessas desigualdades que se têm mantido invisíveis mas que, se não forem denunciadas e tomadas medidas adequadas para as contrariar, tenderão com o tempo a ganhar maior peso em Portugal.
Contrariamente ao que se poderia pensar as desigualdades de remunerações entre homens e mulheres em Portugal não têm diminuído com o aumento do nível de  escolaridade e das qualificações das mulheres; muito pelo, contrário.

As mulheres são já claramente maioritárias entre a população empregada em 12 das 16 áreas de saber: Letras e Ciências Religiosas; Ciências da Educação; Belas Artes; Direito; Administração das empresas e Técnicas Comerciais; Jornalismo e Informação; Ciências Exactas e Ciências Físicas; Matemáticas e Estatísticas; Ciências Médicas e Saúde; e Industria Transformadora. Só  não são maioritárias ainda em quatro áreas: Agricultura, Silvicultura e Pesca; Ciências de Engenharia; Ciências Informáticas; e Ciências Veterinárias.

Entretanto, apesar do nível médio de escolaridade da população empregada feminina ( 8,5 anos) ser em 2002 já superior à dos homens empregados (apenas 7,7 anos), esse aumento do nível de escolaridade não tem determinado uma maior igualdade das remunerações entre homens e mulheres em Portugal; muito pelo contrário.
Os dados dos quadros de pessoal tratados e divulgados pelo novamente chamado Ministério do Trabalho, mostram que quanto mais elevado é o nível de escolaridade da mulher maior é a desigualdade das remunerações entre homens e mulheres. Por exemplo, em  2002 (e este é o ultimo ano em que existem dados disponíveis) para o nível de escolaridade mais baixo - "Inferior ao Ensino Básico" - o ganho médio mensal das mulheres, que inclui tudo o que recebem, correspondia a 80,8% do ganho médio mensal dos homens, enquanto em relação ao nível de escolaridade mais elevado - "Licenciatura" - o ganho médio mensal das mulheres correspondia apenas a 66,7% do ganho médio dos homens (quadro II) .

Os mesmos dados dos quadros de pessoal das empresas também revelam que quanto mais elevado é o nível de qualificação das mulheres maior é a desigualdade de ganhos (remunerações) entre homens e mulheres. Assim, em 2002, o ganho médio mensal das mulheres do grupo "Praticantes e Aprendizes" (o nível de qualificação mais baixo) correspondia a 94,1% do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo, enquanto o ganho médio mensal das mulheres do grupo "Quadros Superiores" (o nível de qualificação mais elevado) correspondia apenas  a 70% do ganho médio mensal dos homens do mesmo grupo de qualificação.
O nível de escolaridade e  de qualificação das mulheres vai continuar a aumentar rapidamente (basta lembrar que actualmente em cada 100 licenciados que saem anualmente das universidades portuguesas 65 já são mulheres), por isso, muitas mais mulheres alcançarão níveis elevados de escolaridade e de qualificação.

Se as desigualdades entre homens e mulheres que se verificam actualmente a nível de ganhos (remunerações) nos níveis mais elevados de escolaridade e de qualificação se se mantiverem, então a desigualdade de remunerações  entre homens e mulheres tenderá a aumentar em termos nacionais porque uma maior percentagem de mulheres será afectada por ela. E isso constituirá certamente um obstáculo sério ao desenvolvimento do País, na medida em que impede a utilização plena das capacidades da maioria da população e gera naturalmente sentimentos de grave injustiça social e económica.
Mas não é apenas nos campos anteriores que as desigualdades entre homens e mulheres continuam a ser grandes. O mesmo sucede no acesso ao emprego. Em Janeiro de 2005, o numero de mulheres desempregadas inscritas nos Centros de Emprego com o 1º ciclo era superior ao numero de homens inscritos nos Centros de Emprego com igual nível de escolaridade em 12,3%; na mesma data   o numero de mulheres inscritas nos mesmos Centros com o ensino superior era mais elevado do que numero de homens com o mesmo nível de escolaridade inscritos nos Centros de Emprego em 92%.

Desigualdades entre homens e mulheres - Sociologia II


Os 10 mais extremos exemplos de desigualdade entre homens e mulheres


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Você já percebeu que muitos governos rotineiramente reprimem a sociedade civil, restringindo a liberdade de imprensa, expressão e reunião? Obviamente, essas restrições afetam adversamente tanto os homens como as mulheres, entretanto, elas estão sujeitas a uma série de violações que ferem sua participação plena na sociedade.
Aqui você encontra uma lista (traduzida originalmente do site Listverse) contendo os dez mais extremos exemplos de desigualdade entre homens e mulheres, no mundo de hoje.
Mulher não pode dirigir!
A Arábia Saudita é o único país do mundo onde as mulheres são proibidas de dirigir. Aliás, nem carona em moto é possível. Já os homens não estão autorizados a dar carona às mulheres que não estejam intimamente relacionadas com ele. Logo, enfrentamos uma questão lógica: se os homens não estão autorizados a conduzir mulheres e as mulheres são proibidas de dirigir, quem vai conduzir o ônibus escolar?
Felizmente algumas lideranças do governo e clérigos já afirmaram que não há nada no Corão que proíba mulheres na direção. O desafio maior será fazer com que a sociedade aceite a mudança.
Mulher tem que vestir a roupa determinada
Em 2001, um grupo quase desconhecido, o Lashkar-e-Jabar, definiu que todas as mulheres deveriam adotar um código de vestuário. Na ocasião, milhares de muçulmanas viram-se obrigadas a cobrir todo o rosto, depois que duas delas, que não estavam vestidas de acordo com o código, foram atacadas com ácido. Aliás, no quesito “roupa”, as diferenças são mais evidentes. Em 2002, quinze meninas morreram em um incêndio numa escola em Meca, por não estarem vestidas de acordo com os preceitos islâmicos. Segundo informações de testemunhas, policiais foram vistos impedindo que homens ajudassem as garotas, alegando que era “um pecado se aproximar delas”.
Divórcio nem pensar
Em muitos países o divórcio é figura carimbada nos tribunais, já em outros, a história é bem diferente. No Líbano, por exemplo, as mulheres maltratadas não podem pedir o divórcio com base “apenas” no abuso. É necessário ter o depoimento de uma testemunha ocular. Já as mulheres egípcias, podem exigir o divórcio, desde que renunciem aos direitos financeiros do casal. Basicamente, elas tem que comprar sua liberdade. Em Israel, o divórcio também é possível – entretanto – quem oferece o divórcio é o homem, nunca o contrário.
Mulher não pode estudar
Em muitas zonas do Afeganistão, as meninas são muitas vezes tiradas da escola, quando alcançam a puberdade. Fatores culturais fizeram com que, por muitos anos, as meninas fossem proibidas de frequentar escolas e apenas cerca de 1 milhão de meninos fossem às aulas. A falta de professoras, o grande número de escolas apenas para garotos e outras barreiras culturais, também contribuem para que o Afeganistão tenha apenas 35% dos estudantes do sexo feminino.
Mulher não pode viajar
Maridos no Egito e Barein podem registrar uma queixa oficial no aeroporto, para proibir suas esposas de deixar o país por qualquer motivo. Na Síria, também as esposas podem ser impedidas de viajar. No Iraque, Líbia, Jordânia, Marrocos, Omã e Iêmen, as mulheres casadas devem ter uma permissão assinada pelo marido para viajar, ou serão impedidas sumariamente. Na Arábia Saudita, as mulheres devem obter autorização formal do parente mais próximo do sexo masculino para deixar o país ou viajar em transportes públicos dentro do País.
Vítimas de violência
Desigualdade de direitos legais da mulher aumentam a sua vulnerabilidade à violência. Em muitos países, não existem leis específicas para punir a violência doméstica, ainda que essa violência seja um problema generalizado. A violência doméstica é geralmente considerada como um assunto privado, fora da jurisdição do Estado. O estupro contra a esposa não é considerado crime; maridos tem direito absoluto sobre o corpo das esposas. Códigos penais em diversos países tem disposições que autorizam a polícia e os juízes a retirarem as acusações contra um estuprador, se ele aceita casar-se com sua vítima.
Direitos de custódia
No Bahrain, onde a justiça familiar não é reconhecida, juízes tem o poder de negar às mulheres a custódia de seus filhos, por razões arbitrárias. As mulheres que foram suficientemente corajosas para denunciar estas violações e tentaram mudar as leis, foram processadas por calúnia por onze juízes de família.
Cidadania
A maioria dos países da região, com exceção do Irã, da Tunísia, Israel e uma parte do Egito mantém regras restritas sobre a cidadania. Mulheres casadas com estrangeiros tem esse direito negado.
Subjugação sexual
Em Marrocos, as mulheres tem muito mais probabilidade de serem acusadas de terem violado o código penal, porque pularam a cerca no casamento do que os homens. Mulheres solteiras e grávidas sofrem constante risco de perseguição. O código penal marroquino também considera o estupro de uma virgem, como uma circunstância agravante de assalto. A mensagem é clara: o grau de punição do agressor é determinado pela experiência sexual da vítima.
Morte de bebês do sexo feminino
O bebezinho acima está apenas dormindo, mas na China, o descaso com crianças do sexo feminino é absurdo. Muitos casais pagam por ultra-som ilegais, para descobrir o sexo do bebê, afim de abortar a gravidez, caso seja uma menina. Os abortos de crianças do sexo feminino ocorrem motivados pela política do governo chinês de permitir o nascimento de apenas um filho por casal, como forma de controlar o crescimento do País. O problema é que, muitos casais preferem tradicionalmente herdeiros do sexo masculino, pois imaginam que os meninos são melhores do que as meninas.
O governo chinês lançou no ano passado, novas regras para estabelecer punições mais severas para os pais e médicos envolvidos nessa prática.